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Será que você precisa tomar cálcio e vitamina D?


Atualmente o mundo vive uma epidemia de deficiência de cálcio e vitamina D. Mas será que você realmente precisa tomar esses medicamentos? E quais são os problemas que as suas carências podem causar?

 

O que é e como age o Cálcio e a Vitamina D?

Cálcio

O cálcio é o metal mais abundante no corpo humano, especialmente na forma de compostos como o carbonato de cálcio. É essencial para a transmissão dos impulsos nervosos, coagulação do sangue e contração muscular (inclusive do coração); atua também na respiração celular, além de garantir uma boa formação e manutenção de ossos e dentes.


Vitamina D

Embora seja denominada vitamina, conceitualmente se trata de um pré-hormônio. Juntamente com o paratormônio (PTH), ambos atuam como importantes reguladores da homeostase (equilíbrio entre a absorção e armazenamento) do cálcio e do metabolismo ósseo.

 

Quais os problemas que a carência de Cálcio e Vitamina D podem causar?

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As consequências são varias incluindo, osteoporose, raquitismo e o risco aumentado de desenvolver hipertensão, depressão, fraturas, insonia, irritabilidade, diabetes, palpitações, dormências, cáries e outras doenças cardiovasculares.


 

E quem precisa tomar Cálcio e Vitamina D?


Cálcio

A rigor, a suplementação de cálcio só está justificada nos casos em que a quantidade ingerida é inferior às necessidades diárias. Estudos observacionais sugerem que o risco de fraturas aumenta quando a ingestão diária cai abaixo de 700 mg a 800 mg.


Para mulheres de 19 a 50 anos e homens de 19 a 70, a dose diária recomendada é de 1.000 mg/dia. Mulheres com mais de 50 anos e homens acima de 70 requerem 1.200 mg/dia.


Vitamina D

Segundo a Endocrine Society, para alcançar a melhor saúde óssea, é recomendável a suplementação de crianças até 1 ano com pelo menos 400 UI/dia; entre 1 e 70 anos, pelo menos 600 UI/dia, enquanto, acima dos 70 anos, 800 UI/dia.


Entretanto essas são as doses recomendadas para prevenção da hipovitaminose e não para o tratamento, o qual é individualizado de acordo com cada caso.


O melhor indicador clínico dos níveis de vitamina D é a mensuração da concentração plasmática de 25(OH)D. A hipovitaminose ocorre quando os níveis plasmáticos de 25(OH) D estão inferiores a 30 ng/mL, sendo a concentração desejável acima de 30 ng/mL.


 

Além dos suplementos quais são as outras formas de obter Cálcio e Vitamina D?


Cálcio


Vitamina D

A maior causa da epidemia de deficiência de vitamina D é o que foi chamado de Heliofobia: medo ou aversão ao sol. Desde que o câncer e o envelhecimento da pele foram relacionados à exposição solar, passou-se a evitar progressivamente o sol. Filtros solares, ou a vida dentro de ambientes fechados das grandes cidades, faz com que a exposição solar torne-se algo raro, se não inexistente para um grande número de pessoas. Hoje, preconiza-se ir para o sol entre 7h e 10h da manhã, ou no final da tarde, mas nestes horários a intensidade da UV-B é pequena e não acontece a síntese de vitamina D3 na pele. Deveríamos nos expor ao sol no verão e guardar na gordura o estoque necessário para o restante do ano, mas isso é cada vez mais raro. Para produzir vitamina D, é necessário permanecer de 10 a 20 minutos no sol forte (entre 11 e 14 horas), sem protetor solar (peles claras um tempo menor e peles escuras um tempo maior; pessoas de cor negra precisam até 40 minutos). Podem-se expor pernas e braços apenas (25% do corpo produzem boa quantidade). Recomenda-se aplicar o filtro solar depois de chegar à praia, e só passá-lo após a exposição recomendada.


 

​Para maiores informações e esclarecimentos procure seu médico ortopedista.

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